Sinta-se Em Casa

Entre. Puxe a cadeira. Estique as pernas. Tome um café, e vamos dialogar com a alma.



quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

O Evangelho é contraditório?

O Evangelho é contraditório porque não segue o fluxo natural do homem, bem como o homem não segue o fluxo natural, ou espiritual, do Evangelho. 

É por isso que não entendemos coisas assim:

"Mais bem-aventurado é dar que receber..."

"Dai e dar-se-vos-á..."


"Aquele que perder a sua vida irá ganhá-la..."


"Aqueles que dormem em Cristo ressuscitarão primeiro..."


"Eu farei de vocês pescadores de homens..."

"Aquele que deixar pai e mãe por amor de Mim, receberá muitas vezes nessa vida e no por vir..." 

A nossa mente humana entende essas coisas? 

Talvez por isso alguns não consigam dar um passo de fé para viver a vida de Deus, plenamente. 

Contribuir, dizer não ao pecado, celebrar uma esperança eterna, são mesmo coisas contraditórias a essa vida. 

Bem-aventurados aqueles que vivem acima da média!

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Balanço da Virada com o Salmo 98

O que foi bom em 2016? Alcançou suas metas? Quantas vitórias? 

O Salmo 98 pode nos ajudar. 

Ele fala das vitórias que vêm do Senhor (1-3), da celebração exultante como resposta (4-6) e, consequentemente, do temor que nos envolve (7-9). 

E então? Como vai  diante do balanço da virada? 

O que Deus fez em sua vida? O que aconteceu de bom? Você consegue perceber que até algumas derrotas foram vitórias em sua vida? O que aprendeu com as "derrotas"? E quando houve derrota mesmo, você entendeu que não foi atitude capciosa de Deus? 

Quanto houve de celebração? Ações claras de gratidão e culto. Quanto você celebrou a bondade, graça e poder do Senhor? 

E o resultado de tudo? Provocou temor em seu coração? Como sai de férias? Como celebra seus dias em casa? Como se comporta em família? Há temor de Deus claro, em suas atitudes? 

BOA VIRADA! BOM BALANÇO!

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Crianças más são adultas precoces

Já percebeu que as crianças vingativas, cheias de malignidades, fofoqueiras etc, aprenderam tudo isso dos adultos? 

Não que elas não sejam pecadoras, mas a capacidade de pecar delas, expande-se a partir da má influência dos adultos. 

Afinal, a que nos desafia o Evangelho?

"Eu lhes asseguro, a não ser que vocês se convertam e se tornem como crianças, jamais entrarão no Reino dos Céus." (Mt. 18.3)

A proposta não é para que as crianças se tornem como os adultos, mas que os adultos se tornem como as crianças. 

Precisamos entender isso melhor. Tem adulto com atitudes pueris - sem nenhuma maturidade - achando que isso é o Evangelho. Exemplo? Eles falam o que querem e vêem-se como crianças. Alto lá! A honestidade nas repostas imediatas das crianças, não trazem a malignidade de coisas que estão sendo arquitetadas contra o próximo. 

Percebe que não é muito simples ser como elas?

E quando convive com pessoas que testam a sua capacidade de ser como criança? Vamos olhar como oportunidade? 

Sejamos como crianças que não nutrem malignidade, vingança, respostas preparadas para humilhar, malignidade contra o próximo, malícia pra si mesmo etc. 

Afinal, se encontramos essas coisas nelas, é porque elas estão deixando de ser crianças, e isso tem muito a ver com a nossa "adultice" irresponsável. 

O fracasso "coach" de Jesus

Jesus serviria como referência para o mundo "coach"? Ele treinou 12 homens, e terminou sozinho, num primeiro momento.

Alguns diriam: Ele revolucionou o mundo com esses doze. É verdade. Somos fruto desse primeiro investimento que desencadeou mundo afora. 

No entanto, quero pensar somente nos últimos dias de Jesus. Posso? 

Ele tinha 12 discípulos e nenhum deles foi até o fim. Os últimos dias de Jesus não servem como referência para o mundo "coach" de hoje. E minha intenção aqui não é ver nada positivo, senão a perseverança e a fidelidade do próprio Mestre.

Estou a viver meus últimos dias como pastor da Iec Fidelidade. E penso que muitas coisas poderiam ser muito melhores. Passei agora pouco numa rua onde algumas casas foram alcançadas e nenhuma daquelas pessoas queridas permaneceram. Ontem a presença no culto foi baixíssima. O que tem-se tornado muito comum. Tínhamos mais visitantes que gente que pensa estar. Mas, todos pensam que estão muito bem assim. É horrível depois de 19 anos de pastorado ver um monte de gente fazendo tudo diferente do que você discipulou por vezes. 

Eu não tenho que celebrar? Tenho muito, mas não é a proposta dessa reflexão. Quero deixar claro que treinar não é garantia absoluta do sucesso da continuidade. Treinar é apenas é um meio da graça, graça que incondicionalmente não deixa morrer a semente da Igreja, porque um dia Deus amou-nos em Cristo e prometeu alcançar todas famílias da terra.

Investir não é tão seguro como alguns ensinam. Discipular é um risco. E se você ficar sozinho no final? 

Somente vale quando o discipulador persevera, quando quem ensina vive em fidelidade mesmo que os seus discípulos desistam. 

O foco aqui é o Mestre. Jesus não desistiu. Sua fidelidade não foi condicional. É assim que precisamos combater o bom combate, até que nos venha o tempo da coroa incorruptível. 

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Hoje eu tive um velho sonho...

Sonhei que a classe dos jovens estava reunida. Eles sorriam com a Bíblia nas mãos. Sorriam e sonhavam. Sonhavam juntos com projetos missionários. Eles estavam quebrantados. 

Sonhei com os jovens casais debruçados sobre as Escrituras. Eles estavam prontos para ter filhos. Filhos bem educados na Palavra. Crianças que não esperavam ser a Igreja do futuro, mas sim a Igreja do presente.

Sonhei com idosos tendo visões, porque se ocupavam com a oração agradecida e intercessora. 

Sonhei que a obra missionária crescia muito, porque à medida que o povo investia, eles eram abençoados, e à medida que eram abençoados investiam. 

Sonhei com novos missionários. Gente que não resistiu aos campos brancos. 

Sonhei com uma igreja que crescia, porque muitos convertiam-se ao Senhor, e não porque buscavam as suas próprias bênçãos. 

Acordei!

Mas, o sonho continua. 

Foi agora pouco em meu tempo de intercessão.

AVIVA SENHOR A TUA OBRA EM NOSSO MEIO! (Hab. 3.2)

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Igreja? Nem sempre!

Jesus sempre foi contra a religiosidade farisaica. Aliás, a verdadeira religião é cuidar dos órfãos e das viúvas e guardar-se incontaminado do mundo (Tg. 1.27). 

Então alguns que fazem coisas tão boas, que sabem ser toda a vida para a glória de Deus (1 Co. 10.23), e estão diminuindo suas responsabilidades na Igreja local, por outro lado.

E quando voltam de um aniversário depois de terem tido a oportunidade de orar, ou quando voltam da praia e lá também tiveram oração e reflexão bíblica, eles sentem-se apoiados por Deus por estarem fora das reuniões da igreja.

Ah, quer dizer então que não podemos glorificar a Deus em outros lugares? Quer dizer então que é pecado fazer outras coisas no domingo? Não disse isso!

Gostaria que abrisse os olhos e percebesse que, quando a Igreja torna-se segundo ou terceiro plano, também diminui-se o envolvimento missionário. 

Ausentar-se das reuniões da Igreja está muito associado ao liberalismo e a libertinagem a médio-longo-prazo. 

Pais que se comportam assim não estão semeando o melhor na vida dos seus filhos. Perigos os cercam mais à frente. Eles podem até protegerem-se hoje, mas seus filhos estão aprendendo que Igreja é importante, mas nem sempre.

Espero que ajude-me a não criar um grupo de fariseus dominicais que resumem a vida cristã ao domingo, mas que também não cai na libertinagem em deixar a Igreja em segundo ou terceiro plano.