Sinta-se Em Casa

Entre. Puxe a cadeira. Estique as pernas. Tome um café, e vamos dialogar com a alma.



segunda-feira, 30 de junho de 2014

Cremos na Igreja, apesar da Igreja

Já ouvi falar de um tempo em que o nome de "crente", por si só, dava crédito. E o de pastor? Nem se fala. Pastor era um sujeito especial, ético, respeitado.

E hoje? Tem gente que faz locação e tem como única exigência à imobiliária: "Não pode ser crente!"

Onde fomos chegar? Por quê? 

Por causa das famílias falidas e não recuperadas por falta médicos com saúde familiar.

Porque existe uma motivação materialista na busca de Deus, aliás, na busca de suas bênçãos, não dele necessariamente.

Ainda porque há um desvio doutrinário que fragiliza a moral, e promove escândalos.

Também por causa do Liberalismo. 

Enfim, temos muitas razões pra não crer na Igreja, mas fazemos confissão da nossa fé baseada não na ridicularidade dos desvios, mas na ética daqueles que buscam o ideal de Deus.

Cremos na Igreja apesar dela mesmo. Ela é a agência de Deus na terra. É sim chamada a ser sal e luz, e muitos são os que honram esse chamado.

Cremos ser a Igreja a Noiva de Cristo, o seu Povo amado, sua Propriedade exclusiva, sua linda Lavoura, o Corpo de Cristo.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Foi Deus que me deu...

Eu não pretendia trocar o carro, mas tudo se "oportunizou" pra que, inevitavelmente, eu desfrutasse dessa bênção. E foi no dia do meu aniversário.

Minha querida esposa observou essa "cristocidência": "Amor você percebe que Deus está falando ao seu coração? Mais importante que o carro, é que Ele está dizendo que ama você."

Esse foi o maior presente: um gesto de amor e carinho da parte de Deus, da família e de muitos irmãos.

O que mais pensei a respeito? Que a bênção de um carro não é maior que o presente do Espírito Santo em nós. Por que pensei assim?

Hoje pela manhã, minha devocional, foi em Lucas 11. Jesus nos desafia a orar, a insistir, a perseverar, a pedir. E relaciona essa busca ao Espírito Santo (Lc. 11.9-13). Essa era a busca que Jesus orientou os discípulos.

É verdade que já cremos no sacrifício de Jesus e já temos o seu Espírito, mas juntamente com Ele desfrutamos de inúmeras bênçãos que não merecemos, e que não são maiores que Ele mesmo.

E melhor ainda fica quando essas bênçãos fazem parte desse Sopro que não se sabe de onde vem, nem pra onde vai - mas que abençoa e serve quem está por perto.

terça-feira, 24 de junho de 2014

Vai Brasil!!!!

Vai Brasil!

Quem ama você 
torce pela Seleção
Que ama você 
põe o joelho no chão!

Vai Brasil!
Você é tupiniquim:
elogio e armadilha sim!
Eles nos deram bugiganga
levaram ouro e a esperança!

Vai Brasil!
Reage! Não permita fiança
pra quem pode pagar 
em detrimento daqueles que, culturalmente, 
nasceram pra se ferrar!

Vai Brasil!
Você é mameluco:
índio e branco também ficam maluco!
Você é cafuso
em seu gingado de craque
mas, tá ficando
confuso com tanto crack!

O seu cachimbo não é só folclórico
Ele alucina as nossas bases
mata a nossa família, mata a nossa Pátria amada!

Vai Brasil!
Joga bem nos campos 
inclusive da guerra contra a corrupção
que já se instalou como cultura
em nossa nação!

Vai Brasil!
Olha pra cima
pra cima do Mapa
povo esquecido em nossa Pátria!
Olha pra cima
lá pro Velho Mundo
e veja a educação acima!

Vai Brasil!
Olha pra cima, sim.
Assuma Jesus
e caminha pra Luz!

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Esperança acima das circunstâncias

Onde os seus pés estão agora? E os seus olhos estão enxergando o quê?

Ou você foca a esperança ou as circunstâncias. Focar a esperança coloca os nossos pés sobre a rocha mais alta que nós, e nos eleva acima das circunstâncias.

Se não experimentar a esperança acima e contra as circunstâncias tende a morrer.

Qual a saída então? Seja qual for a circunstância...

A saída é: "Alegrem-se na esperança..." (Rm. 12.12a).

Se não tem ainda motivo para sorrir a partir de coisas concretas e já realizadas, pode se alegrar na concretude da esperança.

Sorria na esperança acima das circunstâncias.

A glória que meu nome merece

Existe uma preocupação natural e saudável com o nosso próprio nome. Aliás o que temos de mais pessoal e precioso é o nome. Não a grafia, mas o conceito e significado que ele sugere.

"A boa reputação vale mais que boas riquezas; desfrutar de boa estima vale mais que prata e ouro." (Pr. 22.1)

E quando o nosso nome tem a sua imagem arranhada por calúnia e má interpretação? Dói e revolta.

Mas, qual deve ser a nossa real preocupação? Qual é o nome que está acima de nosso próprio nome? Qual o nome que jamais deveria ser insultado, e foi?

O precioso, sublime, alto e poderoso... nome de Jesus Cristo, o nosso Senhor e Salvador. Se esse nome é o nome que assumimos pra honrar e defender temos consolo quando o nosso frágil nome for desconsiderado sem justa causa.

Qual o nome mais importante da sua vida? 

"O nome do Senhor é uma torre forte; os justos correm pra ela e estão seguros." (Pr. 18.10)

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Acusar é papel de Satanás

O papel de Satanás é nos acusar. A acusação maledicente faz parte de seu perfil, pois ele sabe que essa prática assassina a alma e desfigura o rosto.

"Depois disso ele mostrou o sumo sacerdote Josué diante do anjo do Senhor, e Satanás, à sua direita, para acusá-lo." (Zc. 3.1)

Esse é o papel de Satanás e não nosso. Se confessamos a Jesus e não estamos sob a operação do erro, não podemos ser maledicentes, nem difamatórios. 

"e não dêem lugar ao diabo." (Ef. 4.27)

Um simples comentário que denigre a imagem de uma pessoa que está ausente se constitui num ato maledicente que lembra o papel acusador de Satanás.

Quem evita falatórios infames não colabora com o ministério de Satanás e cultiva a doce esperança de um dia seremos livres desse mal: "... pois foi lançado fora o acusador dos nossos irmãos, que os acusa diante do nosso Deus, dia e noite." (Ap. 12.10b).

Enquanto não "... submetam-se a Deus. Resistam ao diabo, e ele fugirá de vocês." (Tg. 4.7)

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Quando a nossa sorte é mudada?

Você lembra que a sorte de Jó foi mudada quando ele parou de olhar para si mesmo e para os seus próprios sofrimentos, e estendeu as mãos, ou melhor: dobrou os joelhos, em favor de seus amigos? (Jó 42.10)

A intercessão mudou a vida de Jó?

Honestamente? Eu não acredito que foi o ato da intercessão, isoladamente. Mas, não é a Bíblia que diz?

Precisamos entender que o ato de interceder por alguém não é um ato mágico. Não é o ato em si, que pode fazer alguma coisa por você mesmo. 

Tem gente ensinando por aí, que se você quiser prosperar é só interceder pelos outros. Não é verdade.

A intercessão pelos outros, se tiver motivação na prosperidade, é um ato de barganha, nocivamente egoísta. 

A intercessão como ritual interesseiro não vale nada.

Sabe o que eu acredito sobre a intercessão de Jó? Que o seu coração foi transformado antes de tudo, antes da sua própria intercessão por seus amigos. Acredito que ele teve uma experiência real com Deus. Que ele provou daquilo que só conhecia por ouvir falar (Jó 42.2).

Primeiro o coração foi transformado, a vida com Deus foi impactada, e depois veio a intercessão como fruto, e não como causa primeira.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Casais precisam sair sem os filhos!

Será que o maior problema é com quem deixar os filhos? Não seria a falta de visão e atitude em deixá-los?

Por que os casais têm dificuldade em deixar os filhos?

Com quem deixá-los é uma questão importante sim. Eu não posso acreditar que, mesmo aqueles que não tem parentes confiáveis por perto, não possam encontrar alguém confiável na Família de Deus. Se você não confia em ninguém, você tem um problema sério, que precisa ser resolvido.

Pode ser constrangimento em incomodar? Pode sim. Mas, se encontramos alguém que tenha a mesma visão, essa dificuldade será superada facilmente.

Outra dificuldade a enfrentar é a saudade que vem junto com a preocupação. "Será que está tudo bem?" "E se acontecer alguma coisa?" 

Há ainda a sensação, de algumas mães especialmente, de culpa e injustiça. "Eu estou aqui curtindo, sem os meus filhos."

As desculpas são muitas e algumas delas são plausíveis. No entanto, há implicações severas se não tomamos uma decisão. É uma questão de decisão e ação sim.

O que acontece se os filhos não são deixados por um momento? 

O casal tende a não olhar nos olhos sem interferência. Vocês podem viver bem, mas não vivem melhor ainda sabem por quê? Por causa das interferências, dos ruídos, da possibilidade de ser invadido a qualquer momento.

Existe uma coisa nas emoções que nos impedem de desfrutar o melhor da vida: a tensão da possibilidade de ser interferido.

Se alguém pensa que consegue desfrutar do melhor da sua intimidade com a presença física dos filhos, ainda que eles estejam dormindo, ainda não provou o Paraíso antes de Caim e Abel. E eu não estou falando de sexo. Refiro-me ao diálogo especialmente.

Deixe seus filhos por algumas horas, ou quem sabe por alguns dias, mas não os deixe com quem não seja exemplar e íntegro diante do Senhor.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Quando prosperar deixa de ser bênção?

Prosperar, conquistar, adquirir, somar, multiplicar, ganhar, vencer, superar... são verbos que desejamos fazer parte da nossa vida.

Mas, nem sempre prosperar é ter o melhor. Nem sempre conquistar, adquirir e ganhar é sinônimo de aumentar os benefícios. Nem sempre somar e multiplicar implica em operações exatas da matemática. E nem sempre vencer significa vitória.

O que há de contraditório? Por que, às vezes, ter mais significa perder?

Como pastor, especialmente nesses últimos dias, com alguma exceção, normalmente os irmãos que tem conquistado materialmente têm fracassado espiritualmente.

Troca e compra de carros. TVs atualizadas. Bons computadores. Casas reformadas. Aprovação em Concurso Público. Emprego melhor. E junto a isso tudo um comportamento de miserabilidade. 

Parece que estão desempregados porque a obra missionária e interesses da Igreja local não passam longe de qualquer ajuda.

As mãos diligentes para ganhar se omitem no dar. As mãos que se estendem para somar pra si, são as mesmas que se encolhem aos outros.

E, por que acontece essa inversão? A parte das pendências do coração, acredito que o emaranhando das contas e a inquietação do consumismo são carros-chefes que tiram o privilégio, a alegria e a generosidade da contribuição.

A maldição e a pobreza não é não ter, mas é ter e não repartir.

Torcer nessas condições?

Gente boa brasileira existe uma movimento contra a Copa no Brasil. Sou a favor e contra. Sabe por quê?

Eles têm razão quanto denunciam as mazelas sociais. Muito, muito mesmo poderia ser feito com a dinheirama investida nos Estádios. É verdade!

E as obras de infra-estrutura e logística nas cidades-sedes? Elas são muito bem-vindas porque podem facilitar a nossa vida, inclusive depois da Copa. Claro que gostaríamos que tivessem sido feitas completamente.

Qual deve ser a nossa postura? Não concordamos com os desvio das prioridades. Denunciamos a corrupção. Mas, gente esporte é vida! Esporte é uma herança saudável. Seleção Brasileira é uma expressão do esporte nacional. Por que não torcer? Não dá pra separar as coisas não? 

Então eu não vou deixar o meu filho participar do inter-classes na Escola porque o Prefeito da cidade está para ser cassado? Que bobeira é essa?

Se assim for não deveria existir Copa do Mundo. O que a Espanha, Portugal e Grécia estão fazendo aqui? Eles não deveriam receber torcida porque estão, junto com a Europa quase toda, passando dificuldades sérias?

O que dizer dos países latinos? Eles não deveriam nem ter Seleção?

Quem então poderia participar da Copa desses 32 países? Inglaterra, Estados Unidos, Alemanha, Rússia, Japão, e...?

Vamos torcer pela Seleção Brasileira. A Copa enquanto esporte é saudável. Se tirarmos o futebol de nosso país, o que vamos praticar? A comunidade carente precisa só de um pedaço de chão e de uma bola pra deixar a vida mais alegre e saudável. Ou alguém está querendo que a gente jogue hóquei ou vá esquiar na neve?

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Raio x para casais

O seu relacionamento é mais importante que Copa do Mundo. Então nesse dia contraditório, entre a bola que aborrece as mulheres o ano inteiro e o coração que espera comemoração no dia dos namorados, proponho um raio x de seu relacionamento:

Quantas vezes no dia, ou na semana, você usa essas expressões?: "Por favor...", "Estava com saudades!", "Hoje tive vontade do seu cheiro.", "Lembrei de você e trouxe isso.", "Você está bem mesmo?", "Como foi o seu dia?", "Estou com vontade de sair só com você!", "Você precisa de ajuda?", "Hoje eu orei especialmente por você!"

Quais delas costuma usar? E quais nunca usou, ou normalmente não usa?

Quantas vezes por semana você tem relações com o seu cônjuge? Você pode dizer que tem um (a) amante dentro de casa? 

Tem alguma criança que dorme entre vocês? Já colocou, definitivamente, as crianças pra fora do quarto?

Você sonha profissionalmente, sozinho? E quando visualiza suas conquistas, quem faz parte dos seus sonhos? Pensa quase que unicamente nos filhos?

Você sonha em envelhecer meigamente de mãos dadas com o seu amor? Tem valido a pena esse tempo juntos? 

Vocês costumam sorrir juntos? Já tiveram a experiência de chorar juntos? Costumam fazer o mesmo em oração, e juntos?

Se tivesse opção preferiria recomeçar e escrever sua vida da mesma forma? O que mudaria? Se o mundo parasse e você tivesse a opção de sair por aí, sem que ninguém percebesse, o que faria com ele (a)?

Gostam de conversar com a TV desligada, olho no olho, como bons amigos? O que é mais comum? A TV ligada ou desligada?

Depois de responder honestamente, vá nesse dia pra onde precisa ir: ou se ajoelhe e peça misericórdia do Senhor e tente outra vez, ou levante daí - vista verde e amarelo - e celebre o amor. 

Talvez as duas coisas caia bem pra todos porque sempre temos onde melhorar. O diferencial é saber onde melhorar, decidir e melhorar mesmo.

Não consigo corresponder a Graça. E agora?

Quem é você? Alguém bem intencionado e interessado em acertar? Mas, se vê patinando em algumas fraquezas? Mesmo assim você está aí lendo sobre a maravilhosa Graça? 

O que é a Graça? Uma virtude completamente bem intencionada e que se interessa em nos fazer acertar? E ela insiste em nos fortalecer quando patinamos. 

Qual seria uma boa diferença entre a Graça de Deus e nós? A Graça costumar insistir, nós costumamos desistir. Ela foi feita mesmo pra nós enxergarmos uma luz no fim do túnel escuro do nosso desespero.

E se você não consegue força pra lutar? Ela está aí pra não deixar você desistir de vez.

E se você já desistiu? Ela está aí pra dizer: "Ei, eu estou aqui pra você tentar de novo!"

E se já tentou de novo? A Graça diz: "Eu ando junto com a Misericórdia. Você sabe que ela se renova a cada manhã? Ela se levanta antes de você como se tivesse acabado de nascer para o seu primeiro dia de oportunidade."

Então, vamos lá! Olhe pra você é enxergue as oportunidades perdidas. Olhe para a Graça e enxergue as oportunidades renovadas na esperança que vem lá de cima, e que não depende das desesperanças aqui de baixo.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Vamos torcer pelo Brasil?

Brasileiros e brasileiras como nos comportar nesse momento de contradições? Nem os estádios ainda estão completamente prontos. É vergonhoso para nossa imagem obras superfaturadas e quase nada pronto ainda de logística nos arredores dos estádios.

Como nos comportar frente a inversão de prioridade de nosso governo? Teríamos mesmo condições de organizar uma Copa do Mundo?

O que está sendo deixado por fazer? A nossa Saúde, Transporte e Educação estão bem servidos?

Então vamos torcer para o Brasil perder no futebol? Não é preciso nos posicionar assim. Podemos torcer para o Brasil ganhar a Copa no futebol e para os brasileiros ganharem a vida dignamente, ao mesmo tempo.

Não precisamos torcer contra o Brasil. Somos torcedores cidadãos. Só admitimos protestos legítimos e na hora certa. Não concordamos que os nossos visitantes sejam prejudicados porque alguns que querem paralisar o país.

Que a nossa torcida no futebol reflita a nossa torcida na vida e com esse clamor: "Que Deus tenha misericórdia de nós e nos abençoe, e faça resplandecer o seu rosto sobre nós, para que sejam conhecidos na terra os seus caminhos, a tua salvação entre todas as nações." (Sl. 67.1-2)

terça-feira, 10 de junho de 2014

Ele não me faltará!

"O Senhor é o meu pastor. Ele não me faltará em momento algum." 

Essa é a ideia original do Salmo 23:1. E se seguirmos com essa proposta, o texto tem mais sentido:

Ele, o nosso Bom Pastor, não me faltará nos pastos verdes e nas águas tranquilas, não me faltará quando o meu vigor for pouco e quando eu precisar reafirmar os meus pés no caminho da justiça. Ele está presente no sustento, na tranquilidade, no refrigério, no renovo da caminhada. 

Se é isso que precisamos podemos contar com Ele.

Ele, o nosso Bom Pastor, não me faltará na escuridão do vale, nos perigos dessa vida e nem na morte. Ele sempre estará presente, por isso não preciso me apavorar e nem ficar com medo do que vem de fora. Ele está presente no livramento, nas contradições e nas inquietações da vida.

Se é isso que precisamos podemos contar com Ele.

Ele, o nosso Bom Pastor, não me faltará quando estiver cercado dos meus inimigos. Ali, na presença deles, desfrutarei da Presença dele. E será visível que ele está comigo, pois haverá um banquete pra mim quando eles gostariam de me devorar. Ele sempre está presente, por isso, não posso sentir falta do óleo que me cobre o tempo todo, nem do seu cálice generoso que transborda pra mim e em mim.

Se é isso que precisamos podemos contar com Ele.

Ele, o nosso Bom Pastor, coloca na minha caminhada a sua bondade e a sua fidelidade como marcas de que ele está comigo. Essa graça se estende pela vida afora, até o final. Final que não acaba porque sempre voltarei à sua casa, até que eu faça a última visita e fique por lá mesmo, na nova Casa, junto com Ele, pra sempre.

Se é isso que você quer, você pode contar com Ele.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

O tempo é curto, não podemos perdê-lo

Dormir é perder tempo? Pode ser quando se dorme além da conta. 

E se dormir menos do necessário? Também é perda de tempo porque a falta de energia e o equilíbrio vão complicar o tempo depois.

Quanto tempo passamos nos alimentando? Normalmente com pressa. Não mastigamos adequadamente e depois vamos gastar tempo para cuidar de complicações na saúde.

Quanto tempo investimos em nossa família? É melhor "gastarmos" bastante tempo, para depois não precisamos "perder" tempo no reparo daquilo que deveríamos ter evitado.

Percebem que a questão não é o tempo em si? A principal questão é: prudência. Como temos aproveitado o tempo?

A prudência nos sinaliza o ritmo da caminhada. Inclusive nos indica quando precisamos correr. E onde investirmos, naturalmente.

Você tem andando prudentemente? "Tenham cuidado com a maneira como vocês vivem; que não sejam como insensatos, mas como sábios, aproveitando ao máximo cada oportunidade, porque os dias são maus." (Ef. 5.15-16)

A indiferença é pior que o ódio

Já conhecemos a crueldade do ódio e quanto ele é nocivo, mas alguns desprezam a impiedade da indiferença. 

Você conhece uma pessoa quando odeia. Você sabe de sua expectativa maldosa. Está declarado. Você sabe como lutar porque o "inimigo" está ali.

E quando há indiferença? Você não sabe exatamente o que acontece lá do outro lado. Pior ainda quando a indiferença se apresenta com algumas manifestações "positivas": um sorrisinho pálido, uma atençãozinha discreta... e para quem ama isso parece uma reação, mas logo a mão de um possível afago se perde numa incógnita que machuca.

Jesus abomina a indiferença. Lembra da Igreja de Laodicéia? 

"Assim, porque você é morno, nem frio nem quente, estou a ponto de vomitá-lo de minha boca." (Ap. 3.16)

Você precisa se posicionar quanto a sua fé no Evangelho e o seu amor às pessoas que o cercam. Ou você ama ou odeia. A sua indiferença cria náuseas em Jesus.

E se decidimos pelo caminho da fé e do amor, vamos ser coerentes com a confissão da nossa alma. Vamos demonstrar na prática, pois a indiferença é obscura.

O perigo da incredulidade

A incredulidade é contra a vida, contra as manifestações de milagre, porque é contra a fé. 

Mas, por que ela acontece? Por que alguns escolhem o caminho da incredulidade se ela nada de bom produz?

A incredulidade pode ser consequência de experiências frustrantes. Muito se buscou e pouco se conquistou, ou nada daquilo que muito se gostaria. 

Ela também pode ser consequência de comparação. Alguém busca e não acha, enquanto se vê outros testemunhando que conseguiram o que você tanto gostaria.

Aqui é preciso ter cuidado, pois um abismo chama outro. Se você compara e desiste pode ter sido picado pelo veneno da inveja. E numa terra regada à inveja não pode brotar a fé.

E se a terra do coração estiver sendo regada à frustração? Também não poderá desfrutar do milagre porque a fé é necessária como prévia das manifestações milagrosas.

Como está o teu coração?

Torne o seu coração terra fértil ao milagre. Creia contra as circunstâncias. Não compare suas privações com as bênçãos dos outros, salvo se for para animar você. 

domingo, 8 de junho de 2014

Como água me derramei...

"Como água me derramei, e todos os meus ossos estão desconjuntados. Meu coração se tornou como cera; derreteu-se no meu íntimo." (Sl. 22.14)

Essa é uma profecia messiânica da morte de Jesus. Ele realmente morreu por amor, pois água misturada ao sangue saiu do seu lado quando ele foi furado por uma lança. 

Clinicamente o seu coração não aguentou, explodiu, se derramou. Esse é o sentido da água e do sangue ao mesmo tempo.

Por que temos nos desmanchado? Por que a nossa alma tem se derramado? Qual a causa das nossas sensações mais fortes?

Podemos ter fortes emoções num abraço desejado, numa notícia tão esperada, no choque de uma circunstância, ao presenciarmos um gesto raríssimo, ou até numa manifestação artística.

O que as nossas mais fortes emoções tem a ver com o amor? Quanto temos nos derramado por amor? O nosso coração tem se derretido por amor? 

Amor sacrificial. Amor de verdade. Não paixão adolescente. Amor que nos leva a cair de joelhos. Amor que nos faz estender as mãos. Amor que nos faz perder o sono enquanto não proclamarmos o amor.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Toda família precisa de privacidade

Num canto do quarto, ao céu aberto, numa caminhada, numa leitura no transporte coletivo, ou simplesmente deitado na cama. E até o silêncio proposital ou involuntário, mesmo estando entre todos, acontece. Todos querem e precisam de sossego. 

Sossego pra mim hoje traz o significado da privacidade. Você precisa ser respeitado também.

Jesus entendia isso. Ele praticava a solitude: "Mas, Jesus retirava-se para lugares solitários, e orava." (Lc. 5.16). E também nos recomendou: "Mas, quando você orar, vá para o seu quarto, feche a porta e ore ao seu Pai, que está em secreto. Então seu Pai, que vê no secreto, o recompensará." (Mt. 6.6)

Se você não tem um tempo pra você, pra meditar, pra dizer: "Eu estou aqui pra nada e pra ninguém", será natural a irritabilidade.

O que normalmente atrapalha muito?

Uma casa onde tem mais gente que espaço disponível para a solitude.

Uma postura de desrespeito numa casa onde culturalmente ninguém pode ficar sozinho consigo mesmo. Sempre alguém vai bater à porta, vai chamar, vai exigir pressa no uso do banheiro (aliás, um único banheiro na casa reforça esse inconveniente).

A falta de um quarto só seu prejudica muito.

A cultura da TV e do som muito alto é outro fator negativo.

O problema dessas ações de intrometimento na alma do outro, é que outras áreas serão afetadas. A "palpitaria" costuma ser a pior das intromissões. 

E então? O que você tem feito para criar uma cultura de respeito à privacidade de quem mora com você.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Jesus sorriu

Humor tem a ver com pré-disposição emocional para um posicionamento de boa influência e boas respostas à vida. Nesse sentido seria fácil dizer que Deus é bem-humorado. Olhe para a criação em sua diversidade e coloridos e verá isso.

O que me chama a atenção é que a Igreja Romana pintou a mentalidade cultural através de suas artes, e especialmente da pintura, um Jesus triste, reflexivo, cabisbaixo. Fato esse que gerou um protótipo de um Cristo que não sorri.

Jesus sorria? A Bíblia registra que Ele chorou (Jo. 11.35). Então ficamos com essa imagem.

E as festas? As festas não são lugares de clima agradável e de sorrisos? Jesus participou de várias. E em uma delas ele transformou a água naquilo que é símbolo de alegria, o vinho (Jo. 2.1-12 cf. Sl. 4.7; Jr. 48.33).

O que você imagina da parte de Jesus diante dos milagres? Ele presenciava reações de lágrimas de alegria, saltos e sorrisos nas curas, de que maneira? Dá pra imaginar um Jesus acabrunhando depois de ter feito o que gostaria de fazer, e o que as pessoas precisavam?

E o seu batismo? Quando Jesus ouve: "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo." (Lc. 3.22). Como pensar num Jesus triste aqui? A imagem é de prazer e um sorriso gostoso.

E afinal? O que o Seu Evangelho traz senão alegria em vez de espírito angustiado? (Is. 61.3)

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Implicações

A vida é feita de implicações. As nossas decisões trazem implicações. E por implicações precisamos entender não o mal, mas talvez o desconforto - que pode até ser bom.

Quais as implicações em ser casado ou solteiro, por exemplo? 

O casado desfruta de companheirismo, mas a implicação é a dificuldade com a solitude quando é necessário ficar sozinho.

E o solteiro? É livre. A implicação é que se sentirá solitário em algum momento e não terá o companheirismo, não de qualquer alguém, mas daquele com quem se gostaria de repartir a vida.

Qual a implicação de se ganhar mais dinheiro? A inquietação dos investimentos e da segurança. 

E que não tem dinheiro? Implicações de sonhos que mais parecem um utopia e o desafio de mudar o quadro.

A vida é assim... Todas as coisas e momentos, vitórias e derrotas, conquistas e ausências trazem implicações que geram um sentimento de aqui não é o Céu, nem o inferno.

Por que perseverar é tão difícil?

Perseverar é difícil porque existe uma conspiração natural  contra a vida e outra espiritual com a Vida também.

É natural que o corpo se canse, que as emoções se fragilizem, que os pés se machuquem num caminho de pedras.

É natural que a morte se apresente em sua missão para arrastar aqueles que se seguram no "fio de prata" da vida.

É natural que no mundo espiritual aconteçam os ataques malignos deste mundo tenebroso que jaz no maligno.

É também natural que a nossa fé seja testada e algumas coisas não deem certo num primeiro momento, ou por um tempo.

E então? Desistir parece o caminho mais interessante assim como o sofá é chamativo para quem já está com as pernas doendo depois de um dia todo de trabalho duro.

Mas, nem sempre o sofá é a melhor saída num fim de tarde, especialmente quando a noite ainda nos aguarda e nos chama para que se completa alguma tarefa.

Perseverar é difícil sim, mas só sabe o quanto vale a pena quem chega do outro lado da ponte. Então, a sua opção é continuar.

Dever de todos, privilégio de poucos!

A Bíblia nos desafia a muitos deveres que se traduzem como privilégios raríssimos da vida.

Já pensou que orar é se colocar diante do Criador e Soberano do Universo?

O que é a contribuição e o socorro senão a bênção de repartir e fazer multiplicar as bênçãos compartilhadas?

E a evangelização e o discipulado? Tornar um perdido, seguidor de Jesus e orientá-lo no caminho da verdade.

Por que então de todos que têm acesso a essas múltiplas formas da graça de Deus não aproveitam a oportunidade?

Valorizar a graça do Senhor por nós é estar entre os poucos que abraçam a prática da oração constante e do repartir do pão e do Pão.

"Alegrem-se na esperança, sejam pacientes na tribulação, perseverem na oração. Compartilhem o que vocês têm com todos os santos em suas necessidades. Pratiquem a hospitalidade." (Rm. 12.12-13)

Olhar esses privilégios apenas como deveres, sempre uma desculpa se levantará para que não sejam cumpridos.

terça-feira, 3 de junho de 2014

O testemunho dos Evangelhos

Prontamente poderíamos responder: “Jesus” por ser ele a razão das Escrituras, ou alguém poderia sugerir ser os próprios evangelistas, autores.

A fala, ou escrita, de cada evangelista traduz ou compartilha a própria fala de Jesus.

É constante a expressão “disse-lhes Jesus” e quando não aparece explicitamente a sua fala, as passagens narram uma “fala-ação-comportamento” de Jesus.

A razão é simples: o objetivo de cada discípulo-evangelísta-escritor é dar testemunho, respectivamente, a respeito do Rei (Evangelho de Mateus), do Servo Sofredor (Evangelho de Marcos), do Homem Perfeito (Evangelho de Lucas), e do Filho, o Deus encarnado (Evangelho de João): Jesus.

O que temos feito com o privilégio do testemunho dos Evangelhos?

Línguas estranhas

Qual deveria ser a primeira pergunta? Ela deveria ser: "Onde aparecem as manifestações de línguas estranhas? Qual o contexto?"

Todas as manifestações, sem exceção, acontecem num contexto cosmopolita (nações presentes). Todas as manifestações das línguas estranhas são idiomáticas e não angelicais.

Aliás, não é só uma questão de contexto cosmopolita é também de etimologia. Línguas estranhas no original grego é "glossolalia", isto é, "falar numa outra língua/idioma"

As línguas estranhas em Atos (cap. 2, 10, 19) tem sentido porque há a necessidade de compreensão das maravilhas de Deus em sua própria língua. O milagre não é a língua em si, mas o entendimento da Palavra. As línguas servem como sinal.

Como fica então Marcos 16 quando Jesus envia os discípulos e afirma que eles falarão novas línguas? Por que falariam novas línguas? Porque iriam por todo o mundo a fim de pregar o Evangelho. A razão é missiológica.

As línguas estranhas é cumprimento profético para a evangelização "Pois está escrito na Lei: "Por meio de homens de outras línguas e por meio de lábios de estrangeiros falarei a este povo, mas, mesmo assim, eles não me ouvirão", diz o Senhor. Portanto, as línguas são um sinal para os descrentes, e não para os que crêem; a profecia, porém, é para os que crêem, não para os descrentes." (1 Co. 14.22)

A única possibilidade de se falar em outras línguas que não seja para evangelização é quando se fala consigo mesmo, para a edificação do espírito. E olha que há a desvantagem da mente ficar infrutífera, por isso Paulo preferia orar com entendimento (1 Co. 14).

O que dizer, biblicamente, das línguas estranhas? São idiomáticas, não angelicais e se cumprem na profecia da Lei e na ordem da Graça de Jesus quando promovem a evangelização a outras nações.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Vontade de se matar?

Você chegou ao fim da linha. Caminhou, caminhou e sente que não dá mais? Esse não é o fim desejado nem planejado, mas ele chegou. O passo então é a necessidade veemente de morrer...

O mundo ao redor não tem mais sentido. Não há ninguém que seja tão importante cuja lembrança seja suficiente para impedi-lo.

A sua alma foi abraçada pelas correntes da morte. A esperança se perdeu. A vida não o atrai mais. A morte é a saída? 

Os olhos estão escuros, ou enganados por uma suposta luz depois das trevas. A possibilidade de luz depois das trevas da morte ganha força.

E agora? Enquanto a sepultura o espera, o que pode mudar essa vontade de morrer? 

Somente a entrega ao Único que venceu a morte, Aquele que se levantou da sepultura. Somente Ele que provou da morte e pode falar que seu gosto amargo não vale a pena. 

Somente Jesus abre os braços em diz: "Vem pra mim, vem pra Vida, vem para uma vida que vale a pena. Provei da morte pra você provar da verdadeira Vida".

Carta de um pastor a suas ovelhas não-contribuintes

Você que faz confissão do Evangelho de Cristo, e se comprometeu em servi-lO nessa igreja local, sabe que uma parte de sua rende deve ser partilhada.

A parte que toca a Igreja, a obra missionária, aos obreiros, não é sua. Se você conhece as Escrituras sabe disso!

Como Deus olha para esse ato de não-repartir?

“Ponham vestes de luto, ó sacerdotes, e pranteiem; chorem bem alto, vocês que ministram perante o altar. Venham, passem a noite vestidos de luto, vocês que ministram perante o meu Deus; pois as ofertas de cereal e as ofertas derramadas foram suprimidas do templo do seu Deus.” (Joel 1.13)

Se você não contribui, não sabe o que é liberalidade e, consequentemente, não saberá o que é recompensa abundante

Se você não contribui nas necessidades, não sabe o que é um coração que pulsa a generosidade do jeito de Deus. 

Se você não contribui, precisa sim temer o juízo do Senhor, pois está ameaçando a bênção do Senhor, sobre o fruto do seu trabalho.

E não se esqueça que, para a recompensa abundante, a Bíblia orienta a liberalidade, para as necessidades orienta a generosidade, e para evitar-se o juízo, a saída é o temor do Senhor.

Pena apelar agora para a recompensa, pois ela é fruto e jamais deveria ser a motivação. Também não gostaria ter apelado para a necessidade da Igreja, pois a carência também não deveria ser a razão das nossas contribuições. Inclusive não se deveria contribuir por medo das consequências, pois o temor do juízo não deve ser a causa primeira.

Você precisa contribuir com alegria, como parte de sua adoração e fidelidade ao Senhor, independentemente da recompensa, da necessidade e do juízo do Senhor.