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segunda-feira, 28 de abril de 2014

Deus nos abandonou nesse mundo injusto...

"Deus criou o homem, e nos abandonou num mundo injusto. O que temos de fazer? Fazer o que dar." É assim que gritam os fatalistas. 

O meu grito não é o mesmo deles. Mas, não é assim que me sinto algumas vezes? 

A boa notícia é que a nossa fé em Deus não depende de sentimentos, mas da Palavra que nos foi revelada. E o conforto que ela nos traz é: 

"Portanto, visto que temos um grande sumo sacerdote que adentrou os céus, Jesus, o Filho de Deus, apeguemo-nos com toda a firmeza à fé que professamos, pois não temos um sacerdote que não possa  compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado Assim, aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade." (Hb. 4.14-16)

E então como está a sua fé?

Se você olhar para as circunstâncias, elas vão convencê-lo que Deus não se importa com a sua vida e muito menos se importa com alguns detalhes que você passa.

Imagine a circunstância de uma conta vencida. Normalmente Deus não escolhe o caminho de mandar o dinheiro pra você milagrosamente. O que Ele costuma fazer com todos os filhos dele é criar condições para se conquistar o que se precisa. E ainda assim ele nos permite algumas privações como consequência das nossas próprias escolhas nos gastos.

Pode acontecer a mesma coisa com os nossos filhos. De repente o caráter deles foi forjado numa prática que nos denuncia. E então quando crescem é comum pais buscarem um milagre. É como se pedissem: "Senhor, não leve em consideração tudo o que fiz durante todos esses anos. Apague as consequências das minhas imprudências na vida de meu filho." Não é assim que funciona.

O que ele possivelmente vai fazer? Criar condições de vencer cada dia, de mostrar as mudanças, de confessar os nossos erros, de humildemente esperar na bondade dele que pode todas as coisas - e sem murmurar, num ato de esperança que engole as circunstâncias.

Acho que posso parar por aqui desde que não seja um ponto final em nossa esperança por dias ainda melhores - não desse mundo, mas ainda que nesse mundo.

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