Sinta-se Em Casa

Entre. Puxe a cadeira. Estique as pernas. Tome um café, e vamos dialogar com a alma.



domingo, 20 de abril de 2014

Alegria completa

A alegria que depende de fatores externos é apenas momentânea, transitória, passageira. Podemos ainda classificá-la como pífia, enganadora e paliativa. 

A verdadeira alegria está na comunhão que devemos ter uns com os outros a partir da comunhão que temos com o Pai e com o seu Filho Jesus (1 Jo. 1.1-4).

Quais as implicações dessa comunhão verdadeira que gera alegria de verdade e completa?

Um ajuntamento de pessoas que confessam o nome de Jesus e que podem até mencionar o nome dele numa oração não significa necessariamente um encontro de comunhão nele. 

Estar juntos e comer juntos não é suficiente.

Até parece tranquilo para uma reflexão eclesiástica, mas esse princípio serve para o casamento e outros relacionamentos?

Um casal que tem vida sexual ativa, uma certa condição para se manter, com oportunidades de lazer tem uma alegria completa? Não. Orgasmo, ejaculação, passeio e banquete não garantem plenitude de alegria.

A alegria plena está no Pai e em seu Filho. Como então um casal poderia ter alegria plena? Se no desfrute da vida ele celebra os princípios do Evangelho: renúncia, amor, compreensão,  respeito, chorar juntos, se alegrar juntos, em tudo crer, tudo esperar. E também uma invocação constante não apenas da bênçãos do Senhor, mas de sua presença pra tudo, e com o objetivo da comunhão em si.

Assim também deve acontecer no relacionamento entre pais e filhos e irmãos. Por que não há harmonia? Por que egoísmo, intrigas, rivalidade? Porque não há entendimento que a vida do lar precisa ter como base a comunhão com o Pai e o Filho.

Aliás, assim deve ser toda a nossa vida. Aproveitá-la como se pudêssemos ter alegria verdadeira nessa vida nos torna miseráveis, mesquinhos, mimados, insatisfeitos, ensimesmados - num ato enfadonho e medonho de quem se acaba em si mesmo. 

Se a Igreja de Jesus quiser ter alegria verdadeira e se parecer menos com um clubinho precisa cultivar mais a "presença presente" de Jesus. Jamais nessa vida e naquilo que ela oferece. A vida abundante está na presença do Senhor na vida: 

"...na tua presença há fartura de alegrias; à tua mão direita há delícias perpetuamente." (Sl. 16.11)

Nenhum comentário:

Postar um comentário