Meus pais não viam
alguns sobrinhos há mais de 20 anos. Alguns deles foram para os Estados Unidos
quando crianças, hoje estão casados e até com filhos. O tempo passou, a saudade
permaneceu, aumentou. E então surgiu a oportunidade resolver essa distância.
Por inúmeras razões,
até de saúde, seria bom que eu os acompanhasse. Quando pedi apoio em casa e na
Igreja, numa época que seria difícil sair, tivemos o que precisávamos porque
houve sensibilidade e entendimento de que seria pelos meus pais.
Daí vi se “descumprir”
em minha vida aquele princípio da lei aplicado distorcidamente por alguns
fariseus: “O que os meus pais poderiam receber de mim é corbã.” (Mc. 7.8-13) Em
outras palavras “O que eu poderia fazer pelos meus pais vou dedicar ao
ministério. Vou cuidar da “obra” e meus pais que se virem.”
Perigo que corre todos
aqueles que se dedicam ao ministério e a vida da Igreja, “pois aquele que não
cuida dos de sua própria casa é pior do que o descrente”. (1 Tm. 5.8) Afinal de que adianta
para o Reino salvar o mundo inteiro e perder a sua própria casa? (1 Tm. 3.5)
Se você é salvo tem um
ministério a ser desenvolvido. Faça com dedicação, mas não se esqueça que o seu
ministério começa em casa. Se você é salvo tem um ministério a ser
desenvolvido.
O que nos dá autoridade
lá fora de casa é quando lá dentro, quando ninguém vê, respeitamos sem falar de
maneira agressiva. Quando não chantageamos na busca de nossos próprios
benefícios. Quando abraçamos e beijamos com carinho. Quando damos a preferência
para que os outros também comam como você deseja comer.
Enfim, torne o lar um
lugar da presença aprovativa de Deus.
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