Sinta-se Em Casa

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sexta-feira, 28 de março de 2014

O que significa essa vida?

A mãe de todas as ciências, a filosofia, tem como base questionamentos básicos: “De onde viemos?” “Para onde iremos?” “O que estamos fazendo aqui?” Questões que a própria ciência não conseguiu responder satisfatoriamente. Questões que nos angustia até hoje.

Parece não ter sentido nascer e morrer. De adianta trabalhar, trabalhar, trabalhar, e com isso conquistar? Nada tem validade para além dessa vida.

Quem já encontrou resposta na Teologia? Mais que isso: quem experimentou a paz que excede a essa própria vida tende a buscar as “coisas lá de cima” porque sabe que tudo passará mesmo.

Aí está o perigo dos extremos: de um lado aqueles que assumem pra suas vidas “vamos comer e beber porque amanhã morremos”, e aqueles que pensam precisar apenas se abster.

O primeiro normalmente não olha pra cima, teme o amanhã e comete os exageros da glutonaria, bebedice e orgias sem limites. É como se mergulhassem desesperadamente num fiapo de satisfação e prazer na expectativa de eternizá-los. Engano. Lá na alma continua a ânsia oca de quem ainda pergunta: “O que estou fazendo aqui?”

E aqueles que se apegam a fé? Ou se desviam e assumem o “ventre” como um prazer da tentação. Ou ainda vivem conscientemente abaixo do nível daquilo que crêem porque se vêem no direito da fraqueza humana. Ou ainda, nesse grupo, alguns vivem como alieníginas de um reino futuro. Esses aqui vivem fugindo dos prazeres, como se ter prazer fosse sinônimo de pecado ou de diabo.

Aqueles que se “alienijam” dessa vida, normalmente, não conversam sobre sexo, e consequentemente não vão ler e nem buscar um profissional médico da área. Resultado: mais entraves e menos realizações em nome de uma espiritualidade distorcida.

Deus criou o mundo com cores e sabores. As frutas foram feitas para desfrutar. O sexualidade foi feita para ser celebrada com dedicação como ensina o livro de Cantares de Salomão.

Viver essa vida com significado implica desfrutá-la em todas as dimensões com um coração agradecido ao Criador a fim de que aqueles que se prostram diante da criação se convertam e sejam salvos “porque dele, por ele e para ele são todas as coisas.” (Rm. 11.36)


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