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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Protestantismo Não é Missão Integral

Depois que o Cristianismo se tornou a religião oficial do Império com Constantino (380 d. C.)a Igreja se desviou. Depois de muitas trevas, no período medieval, surgiu a Reforma Protestante (1517) que foi a salvação da Igreja.

A Reforma Protestante foi um movimento para a purificação da Igreja, mas não foi completa, e respeitando o contexto talvez nem pudesse ter sido. Os reformadores foram instrumentos de Deus para se levantarem, doutrinariamente, contra as indulgências, que era uma prática de valorização das boas obras em favor da Igreja, para a compra da salvação.

O foco contra as boas obras foi tão forte que Lutero chegou a questionar a inspiração divina da carta de Tiago. Ele via contradição entre a teologia paulina da justificação pela fé e da teologia prática das boas obras de Tiago.

Antes de uma crítica respeitamos aquele contexto. Eram necessários homens para “salvar” a sã doutrina.

Hoje estamos numa outra realidade. Podemos ter o ponto de equilíbrio, pois podemos olhar para séculos de História da Igreja e aprender. 

A Reforma Protestante inclusive deve ser imitada. Precisamos resgatar a consciência de “Sola Gratia, Solo Christus, Sola Fides, Sola Scriptura, Soli Deo Gloria”. A Igreja de nossos dias está precisando de uma Nova Reforma. Uma reforma de retorno à sã doutrina. Por outro lado, não podemos cair no extremo do “academicismo”. A teologia precisa ser prática, inclusive contemplar a vida por completo, inclusive o bem-social.

Precisamos sim de uma Nova Reforma, mas qual seria o perigo? O perigo seria de reproduzirmos uma postura de quem preza pela sã doutrina sem praticidade social, como se o bem pleno do ser humano fosse interesse extra-bíblico.

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