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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

GALARDÃO: Vai Ganhar Quem Merecer?

Hoje em oração senti necessidade de pedir ao Senhor graça para ser digno da vocação que recebi (Ef. 4.1).

"Ser digno" me faz lembrar da Ceia, privilégio que não podemos desfrutar indignamente (1 Co. 11.27).

Então a dignidade da nossa vocação e da Ceia dependem do nosso esforço? Temos mérito em nós mesmos diante da graça. A graça não é tão graciosa assim? A graça de Deus depende do esforço do homem?

E o galardão? Não seria ele a recompensa pelo nosso esforço? O galardão não seria uma classificação de méritos pessoais? (2 Co. 5.10)

A graça, favor que não merecemos, exige que a mereçamos em parte?

Não é nada disso? Então o que é? Como conciliar a graça de Deus e o mérito do homem? Há dependência entre a recompensa e a dignidade?

A graça de Deus não retira em nenhum momento a responsabilidade do homem em responder positivamente ao seu apelo. E a responsabilidade do homem não é uma força meramente humana. O homem que consegue responder, viver dignamente, "merecer" a graça, sem saber por ela já foi alcançado. 

Então "ser digno" da vocação, participar dignamente da ceia e ser recompensado são manifestações da graça que não merecemos por mais que mereçamos.

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