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quinta-feira, 27 de junho de 2013

O Paraíso Perdido no Casamento

A vida no Jardim do Éden era 100% plena naquilo em que Deus preparou para o homem viver. O problema é que o homem não queria viver o que foi preparado pra ele. Ele queria ser igual a Deus e não simplesmente um homem.

A perda da plenitude humana fragmentou o homem e ele passou a buscar a recuperação dessa perda. Aí então o homem se perde ainda mais.

Essa perda atingiu o casamento e a vida sexual? Naturalmente.

Em Cristo, e somente nele, o homem se reaproxima da plenitude perdida. Um dia ele voltará aos 100%, mas enquanto não ele se ilude com falsas liberdades e paraísos incompletos.

Quem vai sendo re-feito em Cristo Jesus e por isso se aproximado dos 100% tem um sentimento de satisfação, mas ainda não atingiu a plenitude, e pode se aproximar um pouco todos os dias.

Há casamento 100%? Não. Mas, há casamentos talvez 90%. Muito felizes são aqueles que entram na casa dos 70% porque se aproximam da condição paradisíaca perdida no Éden.

Qual a referência? O Éden. Plena comunhão. Comunhão com Deus traduzida em conversa íntima, olho no olho. E comunhão conjugal traduzida em pele na pela, olho no olho, sem nenhum constrangimento e situação vexatória.

O pecado deturpou e provocou situações vergonhosas. A própria nudez por causa de algumas imperfeições. O constrangimento de ser tocado e abordado do jeito que não se gosta. A chateação em não ser correspondido naquilo que se definiu, pessoalmente, como necessidade ou prazer fundamental.

A perda do Éden trouxe espinhos ao relacionamento. Desentendimento, desrespeito, irresponsabilidades, indiferença e insensibilidade, discórdias, brigas, afrontas etc.

Somente aqueles que estão em busca do Paraíso Perdido é que podem se aproximar dele. Quem do Paraíso se aproxima, sob a direção do Evangelho, pode criar uma casca dura de proteção contra os espinhos do pecado.

Seu casamento está mais próximo hoje do Paraíso Perdido?

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