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quinta-feira, 2 de maio de 2013

A Arte de Fazer Teologia


Quais os campos da Arte? A arquitetura, a escultura, a pintura, a escrita, a música, a dança, a fotografia, o teatro e o cinema. 

A Teologia seria então uma décima Arte? Por que seria uma Arte? Porque a Arte é a expressão estética da vida. E pra mim Deus se expressou esteticamente na Vinda, Ministério e Cruz de Cristo.

Paulo aos Gálatas fala: “Não foi diante dos seus olhos que Jesus foi exposto como crucificado” (Gl. 3.1). Os ouvintes aqui não tinham visto a crucificação de forma presencial, mas, pelo poder do Espírito e do Evangelho um quadro é pintado aos olhos deles.

Teologia também deve ser vista como uma Arte e não meramente como uma ciência.

Existe algo de científico na Teologia porque exige pesquisa, reflexão, comparação, comprovação.

Alguns não concordam que seja ciência porque o seu “objeto” de pesquisa não é mensurável: Deus – mas a Bíblia, nosso “objeto” de pesquisa, sim.

A Teologia é uma Arte não porque é totalmente livre – afinal tem muito de dogmática nela. Ela é uma arte porque permite a poesia, o conto e o canto, a teatralidade e a pintura, a imaginação e a literatura, a cinestesia de seus sentimentos.

A Bíblia tem cheiro, cor, suor, lágrimas, alegrias... é um romance entre Deus e o homem. Um romance arquitetado por Deus, teatralizado pelos homens, esculpido nos corações, celebrado com muita música e danças, registrado nas Escrituras, transformado em filmes, pintado e fotografado para a eternidade.

Deus se revela na história e a Bíblia conta isso. E nessa “contação” toda também existe a liberdade de aplicabilidade do Texto que, artisticamente, ganha forma em cada cultura e realidade.




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