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terça-feira, 30 de abril de 2013

O que Creio sobre os Dízimos?

O dízimo não é produto da Lei Mosaica. Ela apenas o oficializou (Ml. 3.10).

O dízimo precede a Lei quando Abraão o entrega a Melquisedeque num ato de gratidão (Hb. 7.1-10). 

Interessante nesse texto é que Levi (que viria mais tarde) é mencionado como se ele mesmo desse o dízimo através de Abraão. Por quê? Porque Melquisedeque está acima da ordem levítica e representa Jesus. 

O que vemos aqui? Gratidão da parte de quem dá e ministração de bênção da parte de quem recebe.

E depois da Lei? Jesus menciona os dízimos como uma prática que deveria ser acompanhada de caráter (fidelidade, justiça e misericórdia) - Mt. 23.23.

Jesus não estaria ainda num contexto judaico? Sim. É nesse contexto que veio e inaugura nEle numa nova dispensação. A graça agora estabelecida não admitiria a entrega do dízimo pelo dízimo em si, mas como parte de uma vida plena.

E os apóstolos? Vão além do dízimo. Paulo não se prende a uma questão já resolvida. Ele fala de ofertas acompanhadas de generosidade de acordo com a medida da fé e da renda (1 Co. 16.1-4; 2 Co. 9.6-15). É uma prática para-além dos dízimos.

Sendo assim, a graça não é limitadora. Ela expande, vai além. Ela requer mais que dízimos. Requer vida plena. Requer aperfeiçoamento e até ampliação no ato de dar.

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