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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Pedagogia do Gênero Neutro?

A Revista Veja (19/12/12) mostrou propagandas de brinquedos de Natal na Suécia. Havia meninas com armas nas mãos e meninos com ferro de passar roupa. E tudo isso sob o viés da educação do gênero neutro.

Honestamente, gostei do não-preconceito. Acho que criança deve ser livre para brincar de tudo. Inclusive certas brincadeiras podem treinar maridos melhores, que participam da vida comum do lar. Claro que sem exageros e com alguns cuidados. O que não gostei é que a chamada Pedagogia do Gênero Neutro é tendenciosa; não é neutra.

Aparece  Shiloh, a filha  de Angelina Jolie e Brad Pitt. A menina de 6 anos (essa loirinha da foto acima) é exposta com com o cabelo e toda a roupa de menino. Isso não é liberdade. E se algum pai entende que pode dar liberdade de escolha aos filhos, que seja numa idade madura para decisões. Ela não está sendo neutra ao fazer a escolha pela filha.

Falando em neutralidade a Pedagogia do Gênero Neutro culmina, obviamente, em opção sexual.

Eu também sou pedagogo e sei que há preconceitos tolos. Todas as crianças podem brincar de tudo. Todas as crianças podem vestir qualquer cor de roupa. No entanto, profissionais na própria reportagem afirmam que há uma diferença biológica, entre meninas e meninos, e que precisa ser mantida. 

Alguns desses profissionais, inclusivamente defendem que a imposição da realidade de um sexo sobre o outro, pode mais tarde estabelecer uma situação de transtorno perigoso, como no caso de David Reimer (foto ao lado), que foi criado como menina, revoltou-se já na infância e se suicidou aos 38 anos.

Masculinidade e feminilidade são traços que devem ser preservados. 

"Ai dos que chamam ao mal bem e ao bem, mal, que fazem das trevas luz e da luz, trevas, do amargo, doce e do doce, amargo!" (Is. 5.20)

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