Sinta-se Em Casa

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sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Lampejos de Crimes que Cometi

A nossa memória tem uma capacidade impressionante de armazenar o que vimos e trazer à tona tudo novamente, mesmo o que não gostaríamos. E ela não escolhe lugar nem tempo. Aliás, em todo lugar e em qualquer momento a nossa memória nos faz reviver, sentir cheiros e tocar em coisas.

Ora na leitura de um livro, ora num diálogo com os amigos, numa caminhada e até na Ceia do Senhor e em tempo oração... sofro lampejos de crimes que já cometi. Momentos que deveriam ser de completa contemplação se tornam batalhas agourentas das trevas com a luz.

Não me lembro há tanto tempo de desvios que vivi e de repente eles se agigantam em tempos de paz. Palavras torpes que já abandonei, cenas de filme que não assisto mais, imagens virtuais que já me golpearam, vivências blasfemas das minhas fraquezas, questionamentos e afrontas teológicas que sempre abominei... 

Quando luto com essas coisas sou desafiado a cuidar de minhas vivências e pensamentos: "...tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento". (Fp. 4.8)

E o melhor caminho para cuidar das memórias é vigiar nas vivências.


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