Antes da Lei que protege os idosos, deficientes, gestantes e adulto com criança de colo era considerado um ato de cavalheirismo ceder o lugar. E quando assim acontecia era tão bom ouvir: "Muito obrigado moço". E se alguém não agradecia, a ingratidão incomodava. Aliás, a ingratidão incomoda sempre e até machuca.
A ingratidão pode ser um primeiro passo para a indiferença aperfeiçoada e até mesmo para o descaso consciente. Do descaso consciente a inércia - essa falta de uma ação benéfica. Dessa falta de ação os perigos do afastamento, do falar mal, de se colocar como centro do mundo, de crítica quando não se recebe o que se esperava etc.
Todo esse mal pode piorar. Piora quando quem faz o bem deixa de fazê-lo porque não ouviu "obrigado" ou simplesmente porque deu a entender que não valorizou o suficiente.
Amados não podemos deixar de fazer o bem, pois há um tempo certo para a recompensa na vida de quem persevera em favor dos outros (Gl. 6.9).
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