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terça-feira, 25 de setembro de 2012

A Religião do Livro

Esse livro diz que nos dias de Calvino, dias de solidificação da Reforma, o protestantismo era conhecido como a "religião do livro" enquanto a escultura, a pintura, a dramaturgia e a música eram propriedade da Igreja Católica Romana. O calvinismo não permitia o lazer cultural público considerado mundano.

Essa constatação histórica me trouxe melhor compreensão dos nossos dias. 

Os chamados crentes ou evangélicos, de herança protestante histórica, aquelas Igrejas mais sérias, herdaram mais apreciação pelos estudos. Tanto que os países colonizados por protestantes avançaram mais nos estudos científicos inclusive. Por outro lado, pouco se desenvolveu na cultura mais ampla das Artes.

Quando era menino os crentes não podiam nem ir ao cinema. Hoje as coisas já mudaram bastante, mas ainda temos bloqueios em relação a cultura das Artes. 

As Igrejas mais abertas correm o risco do liberalismo e as mais fechadas podem se afundar no ostracismo.

Paulo serve como referência (At. 17.16-34). Ele pregou o Evangelho em visita cultural ao Areópago, um Panteon, e o fez citando os filósofos epicureus e estoicos. 

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